A seleção das quinas trouxe um resultado negativo de Copenhaga, mas se atendermos à prestação da seleção nacional, este resultado até nem foi muito mau. A seleção de Roberto Martínez não teve a intensidade exigida, nem sequer as soluções para conseguir colocar a seleção dinamarquesa em perigo. Foi uma exibição completamente sem "chama", que deixa sérias preocupações para o jogo da segunda mão. Ou Portugal melhora, em todos os aspetos, e traz uma outra atitude, ou poderá cair mesmo nos quartos de final, diante duma seleção que está uns bons furos abaixo da seleção portuguesa.
A seleção da Dinamarca aproveitou, muito bem, a quase inexistência de Portugal, no jogo da primeira mão. Apesar da formação nórdica não estar entre as seleções do topo, na Europa, a verdade é que está logo no patamar abaixo, e está longe de ser uma seleção fácil para qualquer adversário. Aliás, a formação dinamarquesa poderia, até, ter construído outro resultado, que lhe permitiria vir a Lisboa mais descansada. A vantagem é muito curta, e mesmo que Portugal volte a jogar ao nível baixo, que demonstrou no jogo da primeira mão, mesmo assim, as probabilidades da seleção portuguesa fazer golos são elevadas. Assim, a Dinamarca precisa manter a sua atitude competitiva, mas também precisará fazer golos, pois esta margem de (1-0) poderá ser curta, para confirmar a sua presença nas meias finais.