A Croácia procura recuperar o prestígio que perdeu nos últimos anos, como consequência de uma renovação a uma "geração de ouro". São muitos os craques que já se retiraram, e que ajudaram a Croácia a ser uma seleção das mais respeitadas, a nível europeu. Ainda sobram algumas referências, como Kovacic, Kramaric, Perisic ou Modric, mas estão todos na fase descendente das suas grandes carreiras. Mesmo assim, ainda dão o fator experiência, que é tão importante a este nível. Os croatas terminaram o grupo 1 atrás de Portugal, com uma diferença de 6 pontos. Ficou evidente que a turma às ordens de Z. Dalic não está, ainda, ao nível da seleção portuguesa, ou de outras do topo, até porque este processo de renovação levará o seu tempo a produzir efeitos. Agora, no confronto com a França, os croatas não serão favoritos, mas pelo menos no jogo, em Split, terão uma palavra a dizer, tentando conseguir um resultado que lhes permita ir a França disputar a eliminatória.
A seleção francesa teve alguns "altos e baixos", mas mesmo assim conseguiu confirmar o seu favoritismo, e mesmo em igualdade pontual, com a Itália, conseguiu assegurar o primeiro lugar. Mais uma vez, mostrou-se a seleção mais coesa, defensivamente, com apenas 6 golos consentidos. O registo dos gauleses foi de 4 triunfos 1 empate e 1 derrota. As vitórias acabam por ser "normais", mas o empate, em casa, com Israel (0-0), e a derrota, também em casa, com a Itália, deixou uma imagem de maior inconsistência, por parte da turma às ordens de D. Deschamps. Mesmo sem conseguir atingir o nível que se lhe exige, em alguns jogos, a França tem um elenco capaz de resolver um jogo a qualquer momento, em termos individuais. Também por isso, a França será favorita a seguir em frente, nesta eliminatória com a Croácia.